“Finalmente obtive a resposta que
eu tanto queria ouvir. Agora sei que nada do que eu disser vai mudar o seu
plano de vida. Mas essa já era uma situação que eu esperava viver. Os anos que
se passaram foram tão iguais. Parece que estou tendo um déjà vu, ou deveria dizer: a reprise do último ato daquele filme,
no qual os protagonistas têm um final nada agradável? Seja o que for, agora não
importa mais! Porém, nem todos os meus questionamentos foram sanados. Tenho um
em particular que insiste em me incomodar. E a tal pergunta é: Por que toda vez
o meu destino parece enevoado? Sei que não estou em posição de exigir nada, mas
querer ser feliz é pedir muito? Acho que sim, porque tenho pagado um preço
muito alto por esse sentimento. Meus momentos de felicidade são tão breves que,
quando estou os tendo, já fico pensando e sentindo a solidão dos dias
vindouros. Será que estou sendo um masoquista por pensar assim? Por que ao
invés de eu me deliciar de tais momentos, essa tristeza atinge o âmago do meu ser?
Sinto-me mais uma vez em uma bifurcação. Tenho medo de pegar a estrada errada,
e acabar novamente assim... como estou. Mas vou ter que arriscar! Afinal, não
tenho muitas alternativas, tenho?"
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