quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Solidão Compreensível



“Pela primeira vez não sinto mais aquele aperto no coração. Isso significa que, mesmo que você for embora, já não importa mais. Talvez eu sinta saudades das horas em que conversávamos ao telefone, de seu riso tímido, de sua presença tão próxima de mim. Você não será a primeira pessoa a me deixar. Houveram outras, acredite! E acho que estou me acostumando com esse abandono. Só estive uma única vez na posição de não querer mais alguém, e não me doeu, porque julguei ser o certo o que fiz. Por isso, meu amor, eu consigo compreender-te. Não podemos obrigar ninguém a nos amar, não é mesmo? O que sinto é só meu, e o que você sente... bom, o que você sente é uma incógnita. Mas acredito existir medo, dúvida, mil e uma indagações nessa sua linda cabecinha. O que me resta a não ser respeitar sua posição? Se estarei aqui à sua espera, não posso garantir. Mas de uma coisa eu tenho certeza... você vai lembrar de mim!”

Um comentário:

  1. É sempre assim: um dia a gente dá o fora ou leva. Só muda a ordem dos fatores, não é mesmo? Faz parte e supera-se. Muito legal escrever de forma tão desencanada sobre o tema. Bjos e boa sorte. Que em breve apareça alguém que saiba te dar o amor que vc merece, coisa rica! ;)

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